Negócios de milhões<br>movem «barcos fantasma»

O abandono de navios abarrotados de imigrantes ao largo do Mediterrâneo parece ser o novo modus operandi dos traficantes que prometem uma passagem para a Europa. O barco Ezadeen, interceptado sem tripulação na sexta-feira, dia 2, na costa Sul de Itália, com 360 pessoas a bordo, é disso revelador, sobretudo por se tratar da terceira ocorrência semelhante registada nas últimas semanas pelas as autoridades transalpinas.

O uso de «barcos fantasma» confirma a dimensão do negócio envolvendo os fluxos migratórios para a Europa, os quais têm aumentado nos últimos anos e, com eles, a sucessão de situações dramáticas. Em todos os casos conhecidos, as embarcações encontravam-se em fim de vida, tendo por isso custado escassas dezenas de milhares de dólares aos traficantes. «Investimento» amplamente compensado pela soma dos valores extorquidos a seres humanos desesperados, que pagam até seis mil dólares para fugirem à guerra, à fome, à miséria, às epidemias e doenças que o imperialismo impõe no continente africano e no Médio Oriente com a rapina os seus recursos naturais.




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